sábado, 17 de março de 2012

1979 - Elis Especial

Oi pessoal! Neste sábado, 17 de março, comemora-se o aniversário de 67 anos de Elis Regina, uma das maiores cantoras que o Brasil já viu e ouviu, que encantou sua geração e continua, até hoje, influenciando as novas gerações, seja por seu estilo inconfundível de "pimentinha", seja por seu talento e suas interpretações inesquecíveis de clássicos de nossa música brasileira. Apesar de ter nos deixado há mais de trinta anos, sua obra continua muito atual e referência musical para a MPB dos dias de hoje, sendo temas de trilhas sonoras de novelas, como "Redescobrir", na novela "Ciranda de Pedra" (2008), "Alô, Alô, Marciano", na novela "Cobras & Lagartos" (2006), "20 Anos Blues", na novela "Insensato Coração" (2011), "Dois Pra Lá, Dois Pra Cá", na novela "Caminho das Índias" (2009), entre outras. Contudo, ao longo da carreira de Elis, por entre sucessos e discos lançados ano a ano, muitas músicas de última hora foram cortadas dos projetos finais de seus discos. Com a saída da cantora da gravadora Philips, em 1979, foi lançado o disco "Elis Especial", tema da postagem de hoje, com onze músicas que ao longo dos anos ficaram de fora dos LPs de Elis. Dentre as onze, a música "Violeta de Belfort Roxo", de João Bosco e Aldir Blanc, tinha ficado de fora do LP "Elis", de 1977, juntamente com "O Que Foi Feito de Vera", de Milton Nascimento e Fernando Brandt. As outras músicas fazem parte das "sobras" do projeto do disco de Elis, de 1972, que seria lançado como LP duplo, mas que ao final acabou saindo como disco simples. Apenas as músicas "A Fia de Chico Brito" e "Osanah", que faziam parte deste mesmo disco, tinham sido gravadas no compacto duplo de 1971, juntamente com "Nada Será Como Antes" e "Casa No Campo", além de "Entrudo", que havia sido lançada num compacto simples, em 1972, juntamente com "Águas de Março". Um disco que apesar de ter sido lançado sem a aprovação de Elis, visto que a cantora devia à gravadora dezesseis fonogramas, sendo este o motivo principal do lançamento do disco, traz músicas incríveis do repertório de Elis que acabaram sendo descartadas por ela, como "Deixa O Mundo e o Sol Entrar", de Marcos & Paulo Sérgio Valle, "Noves Fora", de Fagner e Belchior, "Bonita", de Tom Jobim, "Credo", de Milton Nascimento e Fernando Brandt, e "Dinorah, Dinorah", de Ivan Lins e Vitor Martins. Um disco muito bom, que mostra que mesmo as músicas de Elis consideradas como "sobras" pela cantora se revelam para o público como obras-primas de sua interpretação brilhante e seu talento incomparável. Fica aqui a memória desta que considero a maior cantora que o Brasil já teve, que deixou muitas saudades e um vazio na música que nunca será preenchido. Viva Elis!

1 - Noves Fora
2 - Violeta de Belfort Roxo
3 - Ou Bola ou Búlica
4 - Credo
5 - Dinorah, Dinorah
6 - Joana Francesa
7 - Bodas de Prata
8 - Entrudo
9 - Valsa Rancho
10 - Bonita

3 comentários:

  1. Boa tarde.
    Muito feliz o seu Post sobre a Diva da nossa música. Parabéns!!!!

    Leandro Garofle do Blog http://musicandocomlele.blogspot.com.br/

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  2. Concordo com o Leandro.
    Seu post sobre a eterna "pimentinha" esta espetacular. Parabéns!!!
    Elis foi, realmente, uma das maiores cantoras do nosso Brasil e suas músicas são interpretadas até hoje por diversos artistas.

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  3. Me parece que eles usaram apenas a voz guia de Elis em algumas gravações.

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