Oi pessoal! Neste sábado, 17 de
março, comemora-se o aniversário de 67 anos de
Elis Regina, uma das maiores cantoras que o Brasil já viu e ouviu, que encantou sua geração e continua, até hoje, influenciando as novas gerações, seja por seu estilo inconfundível de "
pimentinha", seja por seu talento e suas interpretações
inesquecíveis de clássicos de nossa música brasileira. Apesar de ter nos deixado há mais de trinta anos, sua obra continua muito
atual e referência musical para a
MPB dos dias de hoje, sendo temas de trilhas sonoras de novelas, como "Redescobrir", na novela "Ciranda de Pedra" (2008), "Alô, Alô, Marciano", na novela "Cobras & Lagartos" (2006), "20 Anos
Blues", na novela "Insensato Coração" (2011), "Dois Pra Lá, Dois Pra Cá", na novela "Caminho das Índias" (2009), entre outras. Contudo, ao
longo da carreira de
Elis, por entre sucessos e discos lançados ano a ano, muitas músicas de última hora foram cortadas dos
projetos finais de seus discos. Com a saída da cantora da gravadora
Philips, em 1979, foi lançado o disco "
Elis Especial", tema da
postagem de hoje, com onze músicas que ao longo dos anos ficaram de fora dos
LPs de
Elis. Dentre as onze, a música "Violeta de
Belfort Roxo", de João
Bosco e
Aldir Blanc, tinha ficado de fora do LP "
Elis", de 1977, juntamente com "O Que Foi Feito de Vera", de Milton Nascimento e Fernando Brandt. As outras músicas fazem parte das "sobras" do
projeto do disco de
Elis, de 1972, que seria lançado como LP duplo, mas que ao final acabou saindo como disco simples. Apenas as músicas "A Fia de Chico Brito" e "
Osanah", que faziam parte deste mesmo disco, tinham sido gravadas no compacto duplo de 1971, juntamente com "Nada Será Como Antes" e "Casa No Campo", além de "Entrudo", que havia sido lançada num compacto simples, em 1972, juntamente com "Águas de Março". Um disco que apesar de ter sido lançado sem a aprovação de
Elis, visto que a cantora devia à gravadora
dezesseis fonogramas, sendo este o motivo principal do lançamento do disco, traz músicas incríveis do repertório de
Elis que acabaram sendo descartadas por ela, como "Deixa O Mundo e o Sol Entrar", de Marcos & Paulo Sérgio
Valle, "
Noves Fora", de
Fagner e Belchior, "Bonita", de Tom
Jobim, "Credo", de Milton Nascimento e Fernando Brandt, e "
Dinorah,
Dinorah", de Ivan
Lins e
Vitor Martins. Um disco muito bom, que mostra que mesmo as músicas de
Elis consideradas como "sobras" pela cantora se revelam para o público como obras-primas de sua interpretação brilhante e seu talento
incomparável. Fica aqui a memória desta que considero a maior cantora que o Brasil já teve, que deixou muitas saudades e um vazio na música que nunca será preenchido. Viva
Elis!
1 - Noves Fora
2 - Violeta de Belfort Roxo
3 - Ou Bola ou Búlica
4 - Credo
5 - Dinorah, Dinorah
6 - Joana Francesa
7 - Bodas de Prata
8 - Entrudo
9 - Valsa Rancho
10 - Bonita
Boa tarde.
ResponderExcluirMuito feliz o seu Post sobre a Diva da nossa música. Parabéns!!!!
Leandro Garofle do Blog http://musicandocomlele.blogspot.com.br/
Concordo com o Leandro.
ResponderExcluirSeu post sobre a eterna "pimentinha" esta espetacular. Parabéns!!!
Elis foi, realmente, uma das maiores cantoras do nosso Brasil e suas músicas são interpretadas até hoje por diversos artistas.
Me parece que eles usaram apenas a voz guia de Elis em algumas gravações.
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