segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

1964 - Compacto - Primavera - Definitivamente - Sylvia Telles

Oi pessoal! Nesta segunda-feira, posto aqui mais um compacto, mais uma raridade. Desta vez, trago a vocês um compacto da cantora Sylvia Telles. Lançado originalmente em 1964 pela saudosa gravadora Elenco, o compacto traz duas canções belíssimas, que valem muito a pena conhecer e ouvir. Eu, particularmente, adorei. A primeira das músicas deste compacto simples é a famosíssima "Primavera", de Carlos lyra e Vinicius de Moraes. Genial! A segunda, uma surpresa: a canção "Definitivamente", bem ao estilo Bossa Nova. Uma música que é interpretada com maestria por Sylvinha.

1 - Primavera
2 - Definitivamente

domingo, 27 de fevereiro de 2011

1965 - Compacto - ...Das Rosas - Rancho do Rio - Dalva de Oliveira

Oi pessoal! Neste domingo, começo uma série de postagens de compactos. Durante uma semana, postarei aqui alguns compactos de grandes nomes de nossa música brasileira. E, pra começar, temos um compacto simples lançado em 1965 por Dalva de Oliveira. Neste compacto, Dalva nos traz duas jóias, duas preciosidades em sua voz magnífica. A primeira delas, o clássico de Dorival Caymmi "...Das Rosas" ganha uma interpretação única, carregada de personalidade e genialidade de nossa querida Dalva. Ela conseguiu transformar essa música tão bonita em algo fantástico. E a segunda, "Rancho do Rio", é uma homenagem belíssima feita por Dalva aos 400 anos da cidade do Rio de Janeiro. Ou seja, sem dúvida, trata-se de um compacto histórico, com gravações únicas de Dalva em toda sua singularidade e majestade.

1 - ...Das Rosas
2 - Rancho do Rio

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

1965 - O Seresteiro - Silvio Caldas

Oi pessoal! Nesta sexta-feira, quente e típica de verão, posto aqui o primeiro disco do Blog de um dos maiores cantores da história de nossa música brasileira. Muito embora não seja hoje em dia lembrado pela maioria dos jovens e da população em geral, Silvio Caldas. Dono de uma voz potente, firme e marcante, Silvio Caldas teve em sua extensa carreira musical - mais de 60 anos - grandes sucessos que se eternizaram em sua voz, como "Chão de Estrelas", "As Pastorinhas", "Deusa da Minha Rua" e alguns clássicos de Ary Barroso, como "Na Baixa do Sapateiro", "Morena Boca de Ouro" e "Quando Eu Penso Na Bahia", ao lado de Carmen Miranda, em gravação histórica de 1938. Silvio Caldas é considerado por muitos como uma das mais belas vozes masculinas de nossa música. Além de cantor magnífico, Silvio Caldas também foi compositor, autor de sucessos em sua própria voz, como "Na Aldeia" - também gravada e imortalizada na voz de Cauby - e "Chão de Estrelas", em parceria com Orestes Barbosa. Neste disco, "O Seresteiro" nos traz alguns sucessos já consagrados e registrados aqui em sua voz ímpar, como "Carinhoso" e "Manhã de Carnaval" - consagrada no filme "Orfeu Negro", de 1959, onde esta era uma das únicas canções que não eram compostas pelo próprio Vinicius, em parceira com Tom Jobim. Além destas, o disco nos traz as canções "Na Casa Branca da Serra", "Azulão", "Modinha", "O Balão do Amor" e "Um Cantinho E Você".

1 - Rosa de Maio
2 - Carinhoso
3 - Modinha
4 - Manhã de Carnaval
5 - Canção do Eterno Adeus
6 - Azulão
7 - Eterna Canção
8 - Um Cantinho E Você
9 - O Amor é Assim
10 - Na Casa Branca da Serra
11 - Coração
12 - O Balão do Amor

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

1966 - Maysa

Oi pessoal! Nesta quinta-feira, posto aqui no Blog mais um disco da cantora Maysa. "Maysa", lançado originalmente em 1966, celebra os dez anos de carreira e sucessos, com músicas bem ao estilo de Maysa, passando por alguns de seus maiores sucessos e canções que se tornariam inesquecíveis em sua voz. Neste disco, Maysa nos traz clássicos do poetinha Vinicius de Moraes, como "Canto de Ossanha" - esta, em parceria com Baden Powell - e "Fantasia de Cellos", um pot-pourri com canções que viriam a ser algumas das maiores canções de Vinicius, com "Primavera" (composição ao lado de Carlos Lyra), "Valsa de Eurídice" e "Canção do Amanhecer" (em parceria com Edu Lobo). Além de Vinicius, Maysa traz duas composições próprias, "Meu Mundo Caiu", no primeiro pot-pourri do disco (o qual também é muito bom, diga-se de passagem) e "Canção sem Título", e também traz a antológica "Tristeza", de Miltinho e Haroldo Lobo e a música "Canto Livre", que traduz em canção o talento de Maysa, numa música envolvente e inebriante. Destaque ainda pra música "Morrer de Amor", música carregada de emoção e comoção. Este disco sem sombra de dúvidas vale a pena ser conhecido, ser ouvido, ser guardado a sete chaves. Um disco que, além de trazer músicas belíssimas, traz a singularidade de Maysa na interpretação dessas verdadeiras jóias de nossa música brasileira.

1 - Pot-Pourri - Fantasia de Trombones
  • Demais
  • Meu Mundo Caiu
  • Preciso Aprender a Ser Só
2 - Canto Livre
3 - Just In time
4 - Canto de Ossanha
5 - As Mesmas Histórias
6 - Ne Me Quite Pas
7 - Tristeza
8 - Pot-Pourri - Fantasia de Cellos
  • Primavera
  • Valsa de Eurídice
  • Canção do Amanhecer
9 - Canção Sem Título
10 - Morrer de Amor

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

1968 - Momento de Amor - Elizeth Cardoso

Oi pessoal! Nesta terça-feira, posto aqui no Blog mais um disco da "Divina" Elizeth Cardoso. Lançado originalmente em 1968, "Momento de Amor" traz alguns dos maiores clássicos de nossa música brasileira, como "Insensatez" e "Derradeira Primavera", de Tom Jobim e Vinicius de Moraes, "Carolina", de Chico Buarque, "Tristeza de Amar", de Geraldo Vandré e Luis Roberto, "Pra Dizer Adeus", de Edu Lobo e Torquato Neto e "Chuva", do Zimbo Trio. Além destas, destaco "Pra Você" e "Razão de Viver". Um disco completo, com uma gama ímpar de compositores e nomes importantíssimos para a nossa música brasileira, que traz a interpretação única e emocionante de Elizeth, para essas músicas que até hoje se mostram atuais nos temas a que se referem; músicas que transmitem verdadeiramente o espírito do amor verdadeiro, do amor vivido, mesmo que platonicamente. Neste disco, Elizeth esbanja talento e emoção neste "Momento de Amor". Ela, Divina. O disco, maravilhoso.

1 - Derradeira Primavera
2 - Chuva
3 - Pra Você
4 - Canto de Partir
5 - Momento de Amor
6 - Tristeza de Amar
7 - Razão de Viver
8 - Lua Cheia
9 - Pra Dizer Adeus
10 - Carolina
11 - Insensatez

sábado, 19 de fevereiro de 2011

1966 - Elis

Oi pessoal! Neste sábado, posto aqui no Blog o disco que tanto referenciei e elogiei no post de ontem, "Louvação", de Gilberto Gil. Elis Regina apresenta neste disco não só músicas de Gilberto Gil, como também pela primeira vez canta Caetano Veloso e também Milton Nascimento. Ela descreve em entrevista no Programa Ensaio, em 1973, ao apresentador Fernando Faro como conheceu esses três grandes nomes de nossa música brasileira. O primeiro compositor que Elis conta como conheceu é Gilberto Gil. Ela recebeu uma fita com músicas de Gil gravadas, adorou, e marcou de conhecê-lo. Ele, na época, trabalhava numa empresa que vendia sabonetes e foi ao apartamento de Elis para o encontro. Nesta mesma fita, continham gravações de Caetano, de Gil, da Gal Costa e de Maria Bethânia. Contudo, Elis escolheu para gravar três do Gil - "Roda", "Louvação" (que saiu no LP - "Dois Na Bossa Nº 2, com Jair Rodrigues) e "Lunik-9" - e duas do Caetano, "Boa Palavra" e "Samba Em Paz". Embora tenha gravado essas duas músicas de Caetano, Elis viria a gravar outra música dele apenas na década de 1970, devido a declarações de caetano dizendo que tinha gostado muito da gravação de "Samba Em Paz", mas que não tinha gostado de "Boa Palavra". Uma situação que seria quebrada com a gravação de "Irene", no antológico disco gravado ao vivo no Teatro da Praia, em 1970. Finalmente, Milton Nascimento. Elis conheceu Milton Nascimento em 1966, quando Milton se mudou para São Paulo. Numa tarde, Milton Nascimento mostrou a Elis todas as suas músicas e, ao final, mostrou uma última (pois, até aquele momento, Elis não tinha gostado de nenhuma) que ainda não estava finalizada. E, Milton tocou "Canção do Sal", que Elis escolheu para gravar. Enfim, este disco é um marco não só para a carreira de Elis, como também para a carreira destes três compositores. Este disco apresenta ainda uma interpretação belíssima de Elis para "Carinhoso", a primeira gravação de Elis de uma música de Chico Buarque, "Tem Mais Samba", "Tereza Sabe Sambar", de Vinicius e Francis Hime e "Veleiro", de Edu Lobo e Torquato Neto, que Elis interpretou com maestria na entrega do Troféu Roquette Pinto, em 1967. Sem dúvida, trata-se de um disco de suma importância para a música brasileira. Pra mim, um dos melhores discos de estúdio da carreira de Elis.

1 - Roda
2 - Samba Em Paz
3 - Pra Dizer Adeus
4 - Estatuinha
5 - Veleiro
6 - Boa Palavra
7 - Lunik-9
8 - Tem Mais Samba
9 - Sonho de Maria
10 - Tereza Sabe Sambar
11 - Carinhoso
12 - Canção do Sal

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

1967 - Louvação - Gilberto Gil

Oi pessoal! Nesta sexta-feira, posto aqui o primeiro disco de Gilberto Gil, tanto de sua carreira como do Blog. "Louvação", lançado originalmente em 1967, traz o baiano Gilberto Gil diferente do conhecido pela Tropicália, pelo "Domingo No Parque", pelos festivais. Este disco nos mostra um Gilberto Gil com uma música mais suave, mais doce. Um ritmo tranqüilo, que nos remete os tempos de Bossa Nova, onde a música era suave para os ouvidos, ou os tempos em que Dorival Caymmi nos descrevia uma Bahia linda, maravilhosa. Enfim, pra mim, esse disco foi uma (grata) surpresa, pois esperava músicas de Gil revolucionárias, tropicalistas. Mas não. Este disco traz os primeiros sucessos de Gilberto Gil, alguns lançados no ano anterior por Elis Regina no álbum "Elis", como "Lunik-9" e "Roda". Nessa época, Gilberto Gil era mais conhecido como compositor, de músicas como, por exemplo, "Ensaio Geral", ganhadora do 5º Lugar no II Festival de Música Brasileira, da Tv Record, de 1966, na voz de Elis. Sei que estou falando muito de Elis, afinal o post é sobre Gilberto Gil. Mas é que pra mim é difícil não falar de Elis. Ainda mais quando se fala de um compositor que marcou tanto a carreira dela, como Gilberto Gil. Contudo, voltando ao homenageado de hoje, temos neste disco um repertório com músicas que valem a pena ser conhecidas e apreciadas, como "Viramundo" - também cantado com grande sucesso por Elis e Maria Bethânia -, "Beira-Mar", "A Moreninha", "Louvação" - também gravado por Elis, ao lado de Jair, no LP "Dois Na Bossa Nº 2" -, "A Rua", "Minha Senhora", "Mancada" - cantada por Elis no Festival de Montreux, em 1979 - e "Procissão". Um disco que pra mim foi uma boa surpresa. Espero que pra vocês também seja. Sem dúvida, trata-se de um disco histórico. Antológico. Demais!

1 - Louvação
2 - Beira-Mar
3 - Lunik-9
4 - Ensaio Geral
5 - Maria (Me Perdoe, Maria)
6 - A Rua
7 - Roda
8 - Rancho da Rosa Encarnada
9 - Viramundo
10 - Mancada
11 - Água de Meninos
12 - Procissão
13 - Minha Senhora
14 - A Moreninha

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

1978 - Djavan

Oi pessoal! Nesta quarta-feira, posto aqui no Blog mais um disco do cantor e compositor Djavan, o segundo de sua carreira. Djavan teve o início de sua carreira marcado por um convite recebido da gravadora Som Livre após conseguir o segundo lugar no Festival Abertura da Tv Globo, realizado em 1975, com a música "Fato Consumado". Neste primeiro disco, produzido por Aloysio de Oliveira, Djavan ganha projeção e destaque na música nacional. Em 1978, Djavan grava o seu segundo disco, "Djavan", o objeto da postagem de hoje. O disco apresenta alguns dos seus principais sucessos de início de carreira, como "Serrado", "Álibi" e "Cara de Índio", além de "Samba Dobrado", cantada por Elis Regina no 13º Montreux Jazz Festival, na Suíça. Também ganham destaque as músicas "Alagoas", "Água" e "Dupla Traição", também cantada e por Nana Caymmi. Assim, fica a sugestão de hoje: este disco que apesar de ser um dos primeiros discos da carreira de Djavan, já apresenta um cantor e compositor de boa música e, o melhor de tudo, de boa música brasileira.

1 - Cara de Índio
2 - Serrado
3 - Água
4 - Álibi
5 - Numa Esquina de Hanói
6 - Minha Mãe
7 - Alagoas
8 - Estória de Cantador
9 - Nereci
10 - Samba Dobrado
11 - Dupla Traição

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

1964 - Na Roda do Samba - Elza Soares

Oi pessoal! Hoje posto aqui no Blog um dos primeiros discos da sambista Elza Soares. Elza Soares, cantora de sambas consagrada nacional e internacionalmente, teve sua origem humilde, numa favela carioca. Contudo, com seu talento e irreverência, participou de um show de calouros apresentado por Ary Barroso e conquistou o público com os sucessos de "Se Acaso Você Chegasse", de Felisberto Martins e Lupicínio Rodrigues, o primeiro e um dos maiores (se não, o maior) sucessos de sua carreira, além da arrebatadora "Mulata Assanhada", de Ataulfo Alves. Foi casada com o jogador Garrincha durante 15 anos, sendo uma das representantes brasileiras durante a copa do mundo de 1962, no Chile. Neste disco, "Na Roda do Samba", Elza nos traz alguns sambões, bem ao estilo inconfundível de Elza, como "Gostoso É Sambar", "Na Roda do Samba" - que dá nome ao disco -, "Nega", "Banca de Pobre", "Convite ao Samba", "Samba Primeiro" e "Domingo em Copacabana", gravada por Elis Regina no ano anterior no álbum "O Bem do Amor". Entretanto, Elza conseguiu introduzir nesta música sua singularidade em samba, transformando a música de Roberto Faissal e Paulo Tito em mais um sambão deste disco antológico.

1 - Na Roda do Samba
2 - Dja Ba Dja
3 - Convite ao Samba
4 - Na Base do Pingüim
5 - Pressentimento
6 - Samba Primeiro
7 - Nega
8 - Gostoso É Sambar
9 - Vou Rir de Você
10 - Princesa Izabel
12 - Banca de Pobre

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

1972 - Transa - Caetano Veloso

Oi pessoal! Nesta segunda-feira, posto aqui no Blog mais um disco do baiano, de Santo Amaro da Purificação, que a partir de meados da década de 1960 veio com sua música e seu talento pra mudar definitivamente os rumos da música da época. Como exemplo, estão os registros dos festivais de 1967, de "Alegria, Alegria", e de 1968, com "É Proibido Proibir". Sem dúvida, Caetano Veloso, Gilberto Gil e Gal Costa, os três maiores pilares do Tropicalismo, tiveram contribuições essenciais na mudança que a música brasileira sofreu a partir deste movimento. A música neste momento começava a incorporar outros ritmos, novas tendências, que até aquele momento eram vistas como "fora de contexto" na música brasileira. E, neste momento de mudanças, Caetano Veloso lança o disco "Transa", em 1972, durante o seu exílio em Londres. Quer dizer, a gravação do disco ocorreu no ano anterior, quando Caetano teve permissão dos militares de visitar o Brasil para as bodas de casamento de seus pais. Neste disco, Caetano traz as influências incorporadas em seu exílio na Inglaterra mescladas a músicas brasileiras, como a clássica "Mora Na Filosofia" e também as músicas "It's A Long Way" (trechos das músicas "Consolação" e "A Lenda do Abaeté") e "You Don't Know Me". Eleito em 2007 pela Revista Rolling Stone como o oitavo melhor disco brasileiro de todos os tempos.

1 - You Don't Know Me
2 - Nine Out Of Ten
3 - Triste Bahia
4 - It's A Long Way
5 - Mora Na Filosofia
6 - Neolithic Man
7 - Nostalgia

domingo, 13 de fevereiro de 2011

1962 - Tamba Trio

Oi pessoal! Neste domingão, quente, ensolarado e tranqüilo, posto aqui no Blog mais um disco deste trio fantástico, que durante as décadas de 1960 e 1970 representavam à altura os grandes nomes em trios em atividade. Formado originalmente por Luizinho Eça (arranjos, vocal e piano), Hélcio Milito (bateria, percussão e vocal) e Bebeto Castilho (contrabaixo, flauta, sax e vocal) em 1962, este trio passou por diferentes formações (chegando certa época a se chamar Tamba 4, durante os anos de 1967 a 1969) e grandes músicas em seu repertório. Um trio que modéstia parte acho sensacional. Hoje, trago o primeiro Long-Play lançado pelo trio, em 1962, trazendo grandes canções de nossa música brasileira até então essencialmente bossa novista, nos ritmos de Tom Jobim e no violão de João Gilberto. Dentre as 14 músicas do disco, destaque para as clássicas "O Barquinho", "Samba de Uma Nota Só", "Ai, Se Eu Pudesse", "Nós E O Mar" e "Influência do Jazz", além de "Batida Diferente", "Amor Que Acabou", "Batucada" e "Quem Quiser Encontrar o Amor", do ainda desconhecido do público, Geraldo Vandré. Eu sou suspeito pra falar deste trio maravilhoso, mas para um disco de estréia, eles realmente arrasaram. Uma jóia rara!

1 - Tamba
2 - Batida Diferente
3 - Influência do Jazz
4 - Samba de Uma Nota Só
5 - Alegria de Viver
6 - O Barquinho
7 - Minha Saudade
8 - Nós E O Mar
9 - Samba Novo
10 - O Amor Que Acabou
11 - Mania de Esnobismo
12 - Batucada
13 - Ai, Se Eu Pudesse
14 - Quem Quiser Encontrar O Amor

sábado, 12 de fevereiro de 2011

1980 - Com Açúcar, Com Afeto - Nara Leão

Oi pessoal! Neste sábado, o Blog atingiu uma marca bem expressiva pela primeira vez: 10.000 visitantes! Estou muito feliz, pois esse Blog tem a finalidade de levar nossa música brasileira àqueles que conhecem ou não nossos cantores, nossas raízes musicais, nossa cultura. E agradeço a todos os que visitam, comentam e ajudam a fazer do Blog da Música Brasileira uma referência (mesmo que simples) aos grandes nomes de nossa música, divulgando o trabalho dos intérpretes que fazem da nossa vida cada dia mais bela. E nada melhor do que uma nova postagem para continuar essa troca cultural e musical entre o autor (eu) e vocês, caros leitores. Por isso, vamos ao post de hoje. Escolhi este disco porque representa muito bem a minha surpresa ao ver as estatísticas hoje mais cedo. O sorriso alegre, despreocupado, leve, feliz traduz o que a toda postagem pretendo transmitir a vocês: de uma forma leve, simples mas real a essência de nossa música. "Com Acúcar, Com Afeto" é o nome de uma música feita por Chico Buarque a pedido de Nara, onde conta a história de uma mulher que faz de tudo pra conquistar o marido. É a primeira música composta por Chico em eu-lírico feminino. E o nome desse disco tem muito a ver com a proposta dele: agradar o público. E, pelo menos eu, o disco conseguiu. Nara Leão traz neste disco alguns clássicos de nossa MPB, todos de composição do gênio Chico Buarque, como "O Que Será? (À Flor da Pele)", "Olhos Nos Olhos", "Trocando Em Miúdos" e "Onde É Que Você Estava". Além destas, destacam-se as músicas "Ela Desatinou", "Baioque", "Homenagem ao Malandro", "A Rita" e "Vence na Vida Quem Diz Sim". Um disco que retrata um Nara mais madura, mais segura de si, uma cantora sensacional. Vale a pena conferir.

1 - A Rita
2 - Onde É Que Você Estava
3 - Ela Desatinou
4 - Trocando Em Miúdos
5 - O que Será? (À Flor da Pele)
6 - Baioque
7 - Dueto - com Chico Buarque
8 - Vence Na Vida Quem Diz Sim - com Chico Buarque
9 - Samba E Amor
10 - Homenagem ao Malandro
11 - Olhos Nos Olhos
12 - Mambembe - com Chico Buarque

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

1961 - Agostinho Canta Sucessos

Oi pessoal! Nesta sexta-feira, posto aqui no Blog mais um disco do grande Agostinho dos Santos, um cantor que possuía uma voz incrível, um talento, ímpar e sucesso estrondoso nos idos de 1960. Intérprete de grandes canções da música brasileira, Agostinho dos Santos nos traz neste disco seus sucessos gravados até então. Contudo, escolhi para postar este disco hoje porque as músicas "Olhos Castanhos", "Ninguém É De Ninguém" e "Negue", do disco de Cauby Peixoto postado ontem - "1969 - Os Grandes Sucessos de Cauby Peixoto" -, também são interpretadas por Agostinho dos Santos, numa roupagem diferente, um pouco mais suave, mas que também transmite o ritmo e a essência destas duas canções interpretadas por ambos. Destacam-se ainda neste disco de Agostinho as músicas "Esmeralda", "Pior Pra Você", "O Amor E A Rosa" e "Mulher de Trinta".

1 - Por Quem Sonha Maria
2 - Devaneio
3 - Mulher de Trinta
4 - Negue
5 - Pior Pra Você
6 - Serenata Suburbana
7 - Ninguém É de Ninguém
8 - O Amor E A Rosa
9 - Ri
10 - Esmeralda
11 - Estou Pensando Em Ti
12 - Olhos Castanhos

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

1969 - Os Grandes Sucessos de Cauby Peixoto

Oi pessoal! Nesta quinta-feira, posto aqui no Blog um disco em homenagem ao aniversariante do dia: Cauby Peixoto. No dia em que Cauby celebra 80 anos de vida, o Blog da Música Brasileira presta uma singela homenagem a este cantor que encantou e encanta gerações, com seus mais de 60 anos de carreira. Nascido em 10 de fevereiro de 1931, Cauby transformou-se numa referência nacional, com sucessos imortalizados por sua voz grave e marcante, como "Nada Além", "Molambo" e "Conceição". Sem dúvida, um cantor que gravou seu nome na história da música brasileira de forma definitiva e duradoura. Neste disco, gravado originalmente em 1969, Cauby traz ao público alguns de seus sucessos numa nova roupagem musical, como "Negue", "Ninguém É De Ninguém", "Pastorinhas", "Garotas de Portugal" e "Olhos Castanhos". Um disco que revela algumas pérolas da música de Cauby. Uma singela homenagem do Blog da Música Brasileira a este cantor inimitável. Parabéns, Cauby!

2 - Garotas de Portugal
3 - Espera-me No Céu
4 - Nono Mandamento
5 - Mack The Knife
6 - Pastorinhas
7 - Onde Ela Mora
8 - Perdão Para Dois
9 - Conversa
10 - A Noiva
11 - Olhos Castanhos
12 - Brigas
13 - Ave Maria dos Namorados
14 - Negue

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

1968 - Você Passa E Eu Acho Graça - Clara Nunes

Oi pessoal! Nesta segunda-feira, posto aqui no Blog, atendendo ao pedido do Fernando da Comunidade MPB - Música Brasileira. O disco escolhido da cantora Clara Nunes pra hoje é o segundo disco de sua carreira, "Você Passa E Eu Acho Graça", lançado originalmente em 1968. Este disco, apesar de ser um dos primeiros de Clara, traz canções que já trazem uma marca inconfundível de talento e personalidade, numa voz doce e muito bonita. Neste disco, Clara nos traz grandes sambas e composições que lhe renderam prestígio e diferenciação no cenário musical, como seu maior sucesso do disco, "Você Passa E Eu Acho Graça", e um dos primeiros grandes sucessos de sua carreira. Dentre as outras músicas, merecem destaque as faixas "Sabiá" - vencedora do III Festival Internacional da Canção da Rede Globo, em 1968, nas vozes de Cynara e Cybele -, de Tom Jobim e Chico Buarque, "Sucedeu Assim", também de Tom Jobim, em parceria com Marino Pinto, "Que É que Eu Faço", "Você Não É Como as Flores", "Minha Partida", "A Noite (Quando Cai A Noite)", "Rua D'Aurora", "Porta Aberta" e "Minha Partida". Um disco que mostra que Clara Nunes não estava para brincadeira, mas sim para mostrar a todos o seu imenso talento e sua voz maravilhosa, mesmo sendo este um disco em que, em começo de carreira, ainda estava em processo de afirmação e identidade, buscando sua identificação, sua afinidade musical.

1 - Você Não É Como As Flores
2 - Sabiá
3 - Cheguei à Conclusão
4 - Desencontro
5 - Pra Esquecer
6 - Rua D'Aurora
7 - Você Passa E Eu Acho Graça
8 - Sucedeu Assim
9 - Grande Amor
10 - Que É Que Eu Faço
11 - Minha Partida
12 - Corpo E Alma
13 - Encontro
14 - Porta Aberta
15 - A Noite (Quando Cai a Noite)

domingo, 6 de fevereiro de 2011

1963 - Vinicius & Odette Lara

Oi pessoal! Neste domingo, ensolarado e muito bonito, posto um disco que há algum tempo venho procurando e, finalmente, encontrei e posto aqui no Blog. Vinicius & Odette Lara, lançado originalmente em 1963 pela célebre gravadora Elenco, faz parte da série de capas lançadas pela gravadora em meados da década de 1960, com desenhos belíssimos e design parecido. Estes discos são conhecidos internacionalmente não só pelas músicas de altíssima qualidade, mas também pelas capas e desenhos gráficos. Verdadeiras obras de arte. Neste disco, Vinicius e a atriz Odette Lara dividem as faixas deste disco, com grandes canções de nossa música. Odette Lara nos traz as músicas "Deve Ser Amor", "Samba em Prelúdio" (com Vinicius) e "Só Por Amor". Vinicius, por sua vez, traz alguns de seus maiores sucessos, como "O Astronauta", "Labareda" (com Odette Lara), "Deixa", "Berimbau", "Mulher Carioca" e a grande "Samba da Bênção". Classícos que Vinicius que dispensam maiores comentários. Perfeitas. Acho que outro adjetivo não as classifica tão bem como a sua perfeição. Este álbum, sem dúvida, registra um encontro único de nossa música brasileira. Antológico. Demais!

1 - Berimbau - Vinicius
2 - Só Por Amor - Odette
3 - Deixa - Vinicius
4 - Seja Feliz - Odette
5 - Mulher Carioca - Vinicius
6 - Samba em Prelúdio - Vinicius & Odette
7 - Labareda - Vinicius & Odette
8 - É Hoje Só - Odette
9 - O Astronauta - Vinicius
10 - Deve Ser Amor - Odette
11 - Samba da Bênção - Vinicius
12 - Além do Amor - Odette

sábado, 5 de fevereiro de 2011

1957 - Eu Vou Pra Maracangalha - Dorival Caymmi

Oi pessoal! Neste sábado, quente e ensolarado, dia tipicamente baiano (a qual não conheço a não ser por fotos) posto aqui no Blog nosso bom e velho Caymmi em mais um LP que mostra a genialidade deste monstro sagrado de nossa música brasileira. Caymmi, como compositor, é o autor de clássicos e mais clássicos de nossa música, como "João Valentão" e "O Que É Que A Baiana Tem?" - um dos maiores sucessos de Carmen Miranda. Tom Jobim, um dos maiores músicos do mundo (na minha humilde opinião), certa vez definiu Caymmi como "(...) um gênio Se eu pensar em música brasileira, eu vou sempre pensar em Dorival Caymmi. Ele é uma pessoa incrivelmente sensível, uma criação incrível. Isso sem falar no pintor, porque o Dorival também é um grande pintor". Caetano Veloso, por sua vez, em referência à comparação entre sua obra e a de Dorival, disse que escreveu "(...) 400 canções e Dorival Caymmi, 70. Mas ele tem 70 canções perfeitas e eu não". Depois destes dois depoimentos de duas figuras ímpares de nossa música, não resta mais muito a ser dito sobre o mestre baiano. Então, vamos ao disco. Neste Long-Play, lançado originalmente em 1957, Caymmi nos traz grandes sucessos, alguns que seriam sua marca registrada como "Saudade da Bahia" e "Maracangalha", além de "Samba da Minha Terra" - um dos maiores sucessos de João Gilberto durante os idos da bossa nova -, "Acontece Que Eu sou Baiano", "Roda Pião" - música também cantada em dueto com Carmen Miranda - e "365 Igrejas", composição interessante que ressalta a cultura brasileira do século XVIII, durante o apogeu do ouro, onde a construção de Igrejas era disseminada por toda a colônia, principalmente na 1º Capital, Salvador. Um disco antológico para os amantes de boa música. Um disco sensacional!

2 - Samba da Minha Terra
3 - Saudade da Bahia
4 - Acontece Que Eu Sou Baiano
5 - Fiz Uma Viagem
6 - Vatapá
7 - Roda Pião
8 - 365 Igrejas

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

1965 - De Baden e Vinicius Especialmente Para Ciro Monteiro

Oi pessoal! Nesta sexta-feira, posto aqui no Blog um disco que acho simplesmente sensacional. Primeiro, porque é de um dos grandes cantores de nossa música brasileira, o bom e grande Ciro Monteiro. Segundo, porque o disco traz grandes sucessos dos anos 1960, músicas que se consagraram na época em que nasciam os grandes festivais e a própria MPB. Pra mim, o ano de 1965 é um dos anos mais ricos em músicas e cantores maravilhosos, com discos antológicos. Ciro Monteiro apresenta neste disco músicas de Vinicius e Baden Powell, como "O Astronauta", "Alô João", "Linda Bahiana", "Formosa" - um dos maiores sucessos da carreira de Ciro -, "Deixa" e "Tempo Feliz", uma das músicas que mais gosto de nossa música brasileira, tanto na versão de Ciro como na de Elis, no disco "O Fino do Fino". Este é um disco que vale a pena ouvir, ouvir, até gastar. Simplesmente maravilhoso! Espero que gostem!

1 - Para Fazer Um Bom Café
2 - Linda Bahiana
3 - Deixa
4 - Amei Tanto
5 - O Astronauta
6 - Garota Porongondons
7 - Formosa
8 - Alô João
9 - Toma Meu Coração
10 - Tempo Feliz

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

1956 - Confidências de Doris Monteiro

Oi pessoal! Nesta quarta-feira, posto finalmente o último disco desta série em homenagem às Rainhas do Rádio. Desta vez, a homenageada é a cantora Doris Monteiro, eleita Rainha do Rádio em 1956. Embora ainda faltem duas cantoras a serem homenageadas, Vera Lúcia (eleita Rainha do Rádio em 1955) e Julie Joy (eleita em 1958), terminarei com a série de postagens em homenagem às Rainhas do Rádio pois até agora não consegui encontrar nenhum disco dessas duas cantoras e também pelo fato de que as duas tiveram uma carreira muito curta de sucesso, encerrando-as alguns anos após suas respectivas eleições e consagrações. Neste disco, Doris Monteiro traz ao público alguns de seus sucessos de sua carreira na época de sua coroação. Assim, merecem destaque as músicas "O Amor É Isso", "Dó Ré Mi", "Graças a Deus" e "Joga a Rede No Mar". Para aqueles que não tiveram o prazer de ouvir Dóris em suas canções, sua voz (para mim) lembra um pouco a voz de Maysa, mas de um jeito mais empolgante, mais límpido, mais alegre.

1 - Quando As Folhas Caírem
2 - Vento Soprando
3 - Graças a Deus
4 - Cigarro Sem Batom
5 - O Amor É Isso
6 - Joga A Rede No Mar
7 - Do Ré Mi
8 - Melancolia

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

1959 - Angela Maria Canta Sucessos de David Nasser

Oi pessoal! Nesta terça-feira, posto aqui no Blog o penúltimo disco desta série em homenagem às Rainhas do Rádio. Dessa vez, posto um disco da Rainha eleita em 1954, Angela Maria. Cantora sem precedentes, de voz forte, muito afinada e belíssima, Angela Maria foi a inspiração de grandes cantores e cantoras de diversas gerações, como Elis Regina, por exemplo. Sua carreira, de começo escondida da família, ganhou impulso e segue até hoje o caminho do sucesso e da consagração. Neste disco, com os principais sucessos de David Nasser, Angela Maria traz músicas que, com sua interpretação e sua voz, ganharam uma melodia única, perfeita. Dentre estas, está "Carlos Gardel", em homenagem ao grande cantor de tangos argentino, "Mamãe", "Mãe Maria", também cantada com maestria por Dalva de Oliveira, "Canta, Brasil", "Francisco Alves", em homenagem ao "Chico Viola", falecido tragicamente em um acidente de carro na Via Dutra, em 1952, "Confeti", grande sucesso de Francisco Alves e "Silêncio do Cantor". Um disco que vale a pena conhecer e ouvir, não só pelas músicas, como também pelo talento ímpar de Angela Maria.

1 - Atiraste Uma Pedra
2 - Canta, Brasil
3 - Deus Lhe Pague
5 - Francisco Alves
6 - Confeti
7 - Pensando Em Ti
8 - Mamãe
9 - Esmagando Rosas
10 - Mãe Maria
11 - Silêncio do Cantor
12 - Algodão