1 - Saia do Caminho
2 - Se Você Visse
3 - De Conversa Em Conversa
4 - Prêmio de Consolação
5 - Mensagem
6 - Aperto de Mão
7 - E Daí
8 - Podia Ser Eu
9 - Meditação
10 - A Banca do Distinto
11 - Sede de Amor
12 - Feiúra Não É Nada
"Fazer música não é botar fusca na praça. Não é linha de montagem, não". Elis Regina
Oi pessoal! Neste domingo, quente e ensolarado, posto aqui no blog mais um disco em homenagem às Rainhas do Rádio. Continuando as postagens, hoje é a vez de Emilinha Borba. Eleita Rainha do Rádio em 1953, Emilinha era uma das cantoras mais populares e que faziam mais sucesso nas décadas de 1940, 1950 e 1960. Emilinha era uma das franco-favoritas para conquistar o título ainda em 1949 mas, como já contado no post "1956 - Marlene Apresenta sucessos de Assis Valente", acabou perdendo o título pra Marlene, acabando em terceiro na disputa, atrás ainda de Ademilde Fonseca. Com sua voz doce e firme, Emilinha conquistou toda uma geração que ouvia seus ídolos através das onda do Rádio e os conhecia através de fotos na famosa "Revista do Rádio". Neste disco, Emilinha nos traz os maiores sucessos de sua carreira até aqui (1960, data de lançamento do disco), como "Dez Anos", "A Danada da Saudade", "Cidade das Morenas Maravilhosas", "Música Divina", "Boa Noite Meu Bem", "Não Me Culpe" e "Chiquita Bacana", um dos maiores sucessos de sua carreira. Neste disco, as canções ganharam uma nova roupagem e ritmos diferentes. Particularmente, prefiro as originais, mas aqui elas representam uma Emilinha mais madura, com uma nova forma de cantar os sucessos de sua carreira.
Oi pessoal! Neste sábado, posto aqui no Blog mais um disco em homenagem às Rainhas do Rádio. Desta vez, trago um disco de uma cantora que, hoje em dia, não é muito conhecida, tanto que eu mesmo não conhecia. Enquanto pesquisava a respeito das Rainhas do Rádio, descobri algumas cantoras que, como Mary Gonçalves, foram eleitas Rainhas do Rádio durante o período curto de sucesso que viveram. Desta forma, Mary Gonçalves, Julie Joy e Vera Lúcia são exemplos de cantoras que tiveram uma carreira muito curta e, mesmo assim, foram coroadas Rainhas do Rádio. Entretanto, não postarei nesta série de postagens nenhum disco referente a essas cantoras pois são muito difíceis de encontrar e, como não tive o prazer de escutar, acho que não vale a pena disponibilizar apenas informações gerais e opiniões que não traduzam aquilo que eu senti ao ouvir o disco. Por isso, todos os discos postados aqui passaram pelo filtro dos meus ouvidos. Bem, voltando à homenageada do dia, Mary Gonçalves foi eleita Rainha do Rádio em 1952, tendo sua carreira se estendido apenas durante a década de 1950. Dona de uma voz singular, parecida com a de Isaurinha Garcia, Mary Gonçalves traz neste disco canções que valem a pena ser destacadas, como "Escuta", "Estamos Sós" e "O Que É Amar", do compositor Johhny Alf, e também "Podem Falar" e "Dentro da Noite".
Oi pessoal! Nesta sexta-feira, posto aqui no Blog mais um disco desta série em homenagem às Rainhas do Rádio. Eleita "Rainha do Rádio" em 1951, após o reinado de dois anos de Marlene, Dalva de Oliveira alcançou o apogeu de sua carreira, mas não o final de uma carreira de muitos sucessos. Dona de uma voz forte, marcante e bem característica, mas ao mesmo tempo doce e inebriante, Dalva de Olivera é considerada por muitos (inclusive por mim) como uma das melhores cantoras que o Brasil já viu e ouviu cantar, ao lado de Carmen Miranda, Marlene, Elizeth Cardoso e, é claro, Elis Regina. Seu início de carreira ao lado de Herivelto Martins e Nilo Chagas no saudoso Trio de Ouro rendeu-lhe prestígio e admiração ao interpretar canções que marcaram sua carreira, como "Ave Maria No Morro", "Senhor do Bonfim" e "Yayá Bahianinha". Além destas, Dalva emplacou outros vários sucessos durante sua carreira solo, como "Bandeira Branca", "Máscara Negra", "Estão voltando As Flores", "Kalu", "Meu Rouxinol", "Rancho da Praça Onze", "A Bahia Te Espera", "Andorinha", "Coqueiro Velho", "Aves Daninhas", enfim, músicas que certamente quem já teve o prazer de ouvir deve concordar que são verdadeiros "colírios para os ouvidos", como disse uma vez Elis, no Programa MPB Especial, gravado em 1973. Neste disco, o primeiro Long-Play de Dalva de Oliveira, trago grandes músicas dessa cantora maravilhosa, como "Segundo Andar", "Ave Maria", "Palhaço", "Errei, Sim", "Poeira do Chão" e "Prece Ao Senhor do Bonfim". Um disco cujo valor histórico pra nossa música é essencialmente traduzido em uma palavra: imprescindível. Maravilhoso.
Oi pessoal! Nesta quarta-feira, quente e abafada, posto a continuidade da série de discos em homenagem às Rainhas do Rádio. Hoje, a homenagem do Blog vai à irmã de Linda Batista, Dircinha Batista. Eleita Rainha do Rádio em 1948, Dircinha faziam muito sucesso na época, com grandes canções e participações em filmes, fato muito comum na época. Muito embora eu tenha tentado encontrar algum disco lançado por Dircinha, não obtive o êxito pretendido. Assim, posto aqui um disco da série "Os Ídolos do Rádio", em homenagem à Segunda Rainha do Rádio. Este disco, apesar de ser uma coletânea (não sendo os meus preferidos, prefiro os discos lançados originalmente), traz algumas músicas que trazem a marca de Dircinha, como em "Quando O Samba Acabou", "Batuque No Morro", "Sabiá" e "Não Se Aprende Na Escola". As últimas três faixas tratam-se de preciosidades, músicas gravadas ao vivo nos programas de Rádio da época. A décima faixa, "Meu Brasil" foi gravada eno "Programa César de Alencar", na Rádio Nacional em 1952. Uma preciosidade, uma canção muito bacana. E as duas últimas, "Senhora" e "Pot-Pourri Nº 3", foram gravadas no "Noite de Estrelas", também da Rádio da Nacional, cujo locutor era ninguém mais, ninguém menos que Paulo Gracindo. Simplesmente, registros históricos, únicos.
Oi pessoal! Nesta terça-feira, interrompendo as postagens das Rainhas do Rádio, posto hoje um álbum em homenagem aos 84 anos do Nascimento de um dos maiores (pra mim, o maior, ao lado de Vinicius de Moraes e Chico Buarque): Tom Jobim. Devido à sua genialidade ao piano, Tom é considerado um dos maiores compositores de todo o mundo, ao lado de outros grandes nomes da música internacional. Reconhecido internacionalmente, suas canções "A Felicidade", "Wave", "Desafinado", "Águas de Março" e "Garota de Ipanema" são exemplos da genialidade deste sensacional maestro. Escolhi este disco porque o considero um disco muito bom, com canções de Tom interpretadas por Miúcha, pelo próprio compositor e, em algumas faixas, aparece a interpretação de Chico Buarque, irmão de Miúcha. As faixas "Vai Levando", "Maninha" e "Sei Lá...A Vida Tem Sempre Razão"(ambas com a participação de Chico) se destacam dentre as melhores, juntamente com "Tiro Cruzado", "Samba do Avião", "Na Batucada da Vida" e "Pela Luz Dos Olhos Teus" merecem uma atenção especial. Aqui fica então a homenagem do Blog da Música Brasileira ao maestro Tom Jobim: Parabéns, Tom!
Oi pessoal! Nesta segunda-feira, começo aqui no Blog uma série de postagens em homenagem às eternas Rainhas do Rádio. E não poderia deixar de começar pela primeira Rainha: Linda Baptista. Eleita em 1937, reteve o título onze anos até que houvessem novas votações. Essa premiação era organizada pela Associação Brasileira de Rádio, no Rio de Janeiro, onde entre os anos de 1948 e 1958 elegeu praticamente uma Rainha por ano. Assim, homenageio hoje uma cantora que trouxe um brilho ímpar à música brasileira das décadas de 1930, 1940 e 1950. Linda Baptista foi uma das cantoras mais populares da época, caindo no esquecimento popular décadas mais tarde. Embora muitos nem saibam que cantou sambas tão lindamente, Linda Batista certamente está no estrito rol das maiores cantoras que o Brasil já teve. Este disco, em particular, é o segundo LP gravado por ela durante sua carreira. Ele traz músicas características, marcantes, do estilo de Linda Batista, como "Embaixador Nacional", "Conselho", "Feijoada Completa", "Zé do Morro", "Título Que Aponta", "Manto da Lua" e "Nuvem". Além destas obras belíssimas, o disco ainda traz a música "O Maior Samba do Mundo", uma homenagem a grandes nomes da música da época, cujo destaque merece ser enaltecido por tratar-se de um dos maiores sucessos de sua carreira e também por ser uma das músicas que mais gosto de Linda Batista. Enfim, uma singela homenagem à 1ª Rainha do Rádio, eleita em 1937 - Linda Batista!
Oi pessoal! Neste sábado, posto aqui o primeiro LP do Blog de um dos maiores cantores da saudosa Era do Rádio brasileiro: Carlos Galhardo. Dono de um voz forte, marcante, se consagrou como um dos principais nomes da música das décadas de 1930, 1940 e 1950, ao lado de Mário Reis, Silvio Caldas, Vicente Celestino, Orlando Silva e Francisco Alves. Intérprete de diversos sucessos de nossa música, Carlos Galhardo hoje em dia não é muito lembrado entre os maiores nomes de nossa música. Aqui fica uma pequena homenagem em comparação à grande contribuição que prestou durante décadas à nossa música e cultura nacionais. Neste disco, lançado em 1958, Carlos Galhardo traz boas músicas de seu repertório, como "Boneca Cobiçada", "Maria Waleska", "Maringá", "Canção do Lar" e um dos maiores sucessos de sua carreira, "Fascinação".
Oi pessoal! Nesta sexta-feira, noite serena, muito agradável, posto aqui no blog mais um disco de Clara Nunes, "Claridade". Dona de uma voz doce e suave, Clara Nunes se destacou no começo dos anos 1970 como uma das maiores cantoras do Brasil. Intérprete de canções inesquecíveis de nossa MPB, como "Morena de Angola", com Chico Buarque, Clara se consagrou cantando sambas e músicas de exaltação à cultura e religião africanas. Sua morte, ocorrida em Abril de 1983 comoveu o Brasil acostumado a vê-la dançar descalça, de branco, cantando seus maiores sucessos. Neste disco, Clara traz alguns de seus maiores sucessos como "Juízo Final", "O Mar Serenou" e "A Deusa dos Orixás", além do samba "Ninguém Tem que Achar ruim", "Tudo É Ilusão" também merece destaque.
Oi pessoal! Nesta segunda-feira, dia muito importante pra mim - meu primeiro dia de trabalho - , posto aqui no Blog um disco que gosto muito, particularmente. Primeiro, porque o grupo MPB-4 é simplesmente sensacional. Segundo, que este disco apresenta músicas que apresentam uma grande variedade musical, de ritmos, músicas e autores. Além do clássico "Pelo Telefone", de Donga - primeiro samba gravado no Brasil -, este disco traz ainda "Lamento", de Tom Jobim e Vinicius de Moraes, "Candeias", de Edu Lobo, e "Beco do Mota", de Milton Nascimento e Fernando Brant. O disco ainda traz traz as músicas "Derramaro o Gai", "Deixa Estar" - que dá nome ao disco -, "Gago Apaixonado" - muito divertida -, e "Amigo É Pra Essas Coisas", um dos maiores sucessos do quarteto, ganhadora do 2º Lugar no III Festival Universitário da Música Popular Brasileira, organizado pela Tv Tupi do Rio de Janeiro em 1970. Um disco que com certeza tem que estar entre os preferidos de todos os amantes de nossa MPB.
Oi pessoal! Nesta segunda-feira, posto mais um disco de uma cantora ainda inédita aqui no Blog. Celly Campello, uma das cantoras mais populares entre os jovens do final da década de 1950 e começo de 1960, estourou com seu sucesso "Estúpido Cupido" - o qual dá nome ao disco - e também com seus rockinhos, como "Lacinhos Cor-de-Rosa", "Banho de Lua" e "Broto Legal". Neste disco, destacam-se os sucessos "Estúpido Cupido" e "Lacinhos Cor-de-Rosa", além de "Querido Cupido", "Túnel do Amor", "Fala-me Com Carinho" e "Tammy".
Olá pessoal! Nesta sexta-feira, posto aqui no Blog mais um disco do mestre Caymmi. Lançado originalmente em 1959, "Caymmi e Seu Violão" apresenta grandes sucessos do cantor e compositor baiano, que soube descrever de maneira singular todos os diferentes e marcantes aspectos do cotidiano baiano. Deste disco, destacam-se "O Bem do Mar", "Canoeiro", "Coqueiro de Itapoan", "Quem Vem Pra Beira do Mar", "A Lenda do Abaeté" e "O Mar".
Oi pessoal! Sei que estou meio sumido, mas estou aqui hoje para o primeiro post do ano do Blog. E para tanto, não poderia ser outro post a não ser de uma novidade. Resolvi postar este disco de um cantor fora de série, o qual estou conhecendo e descobrindo ainda. Agostinho dos Santos foi um dos cantores mais populares das décadas de 1960 e 70, cantando clássicos de nossa MPB, além de Bossa Nova, com muita propriedade e talento ímpar. Este disco, "Inimitável", traz grandes canções de um intérprete genial, como "Eu Sei Que Vou Te Amar" (numa das interpretações mais bonitas que já ouvi), "Não Tem Solução", "Fim de Caso", "Manhã de Carnaval", "O Morro", "Palpite Infeliz", "Feitio de Oração" e o clássico de Dolores Duran, "A Noite do Meu Bem". Um disco para ser apreciado e ser guardado no rol dos melhores discos. Simplesmente, demais!