Oi pessoal! Neste sábado, o primeiro do mês de setembro, o Blog da Música muito se orgulha e agradece aos mais de 50.000 visitantes que conheceram e prestigiaram este trabalho de resgate, memória e divulgação de nossa música brasileira. Neste pouco mais de um ano de trabalho, tentei de forma simples levar a vocês, caros leitores, os principais nomes de nossa música brasileira, variando um pouco os estilos e as épocas, mas sempre tendo na alma das músicas, dos artistas e dos discos um Brasil idealizado, um Brasil esquecido ou um Brasil a ser construído. Mas, essencialmente, Brasil. Este é um dos principais objetivos deste Blog, conscientizar as pessoas que a música brasileira não se resume a apenas músicas ultrapassadas, cantores que se somam aos tantos já conhecidos, refrões e ritmos constantemente parodiados e copiados. A música brasileira possui toda uma bagagem histórica, uma evolução contínua ao longo do tempo, evolução essa que acompanhou a evolução histórica do próprio país e de seu povo. Assim, para comemorar esta marca histórica, trago um disco de uma cantora que, como vocês já devem ter lido em postagens anteriores, sou um fã incondicional: Elis Regina. Seja por sua personalidade, sua independência e sua música arrojada, Elis Regina representa pra mim a melhor e mais bela voz que o Brasil já teve a oportunidade de ouvir, assim como acontece quando ouvimos Tom Jobim ao seu piano maravilhoso, João Gilberto em seu violão incomparável ou as letras de Vinicius de Moraes, Chico Buarque, Caetano Veloso, Milton Nascimento, Gilberto Gil e Edu Lobo. Não sei se a opinião de vocês é a mesma que a minha. Mas como é um dia muito especial para mim e para o Blog, resolvi postar, então, um disco de Elis. E, para escolher o disco dentre os mais de 20 que Elis nos deixou em sua carreira, me ajudou nesta empreitada o meu amigo (e também fã de Elis) Bruno, o qual sugeriu o último disco de Elis. Sem hesitar ou pensar duas vezes, achei a sugestão ótima, visto que é um dos discos de Elis que mais gosto. Portanto, vamos ao disco de hoje. Neste disco, lançado originalmente em 1980 pela WEA, Elis nos traz músicas que se tornaram imortalizadas pela sua voz e interpretação únicas, como é o caso de "Trem Azul", de Lô Borges e Ronaldo Bastos, "Rebento", de Gilberto Gil e "Aprendendo a Jogar", de Guilherme Arantes. As outras faixas do disco, não menos importantes, também são fantásticas, como "Calcanhar de Aquiles", de Jean & Paulo Garfunkel, "O Medo de Amar é o Medo de Ser Livre", de Beto Guedes e Fernando Brandt, "Sai Dessa", de Nathan Marques e Ana Terra, "Vento de Maio", de Telo e Márcio Borges e "Nova Estação", de Luiz Guedes e Thomas Roth. Um disco incrível, que mostra uma "pimentinha" no auge de sua carreira em termos de músicas mais elaboradas, mais sofisticadas, que vale a pena estar entre aqueles que se ouve sempre, em sua biblioteca particular.
1 - Sai Dessa
2 - Rebento
3 - Nova Estação
4 - O Medo de Amar é o Medo de Ser Livre
5 - Aprendendo a Jogar
6 - Só Deus é Quem Sabe
7 - O Trem Azul
8 - Vento de Maio
9 - Calcanhar de Aquiles
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