Oi pessoal! Nesta segunda-feira, trago aqui no Blog mais um disco do cantor
Jair Rodrigues. Teve o início de sua carreira em 1957, cantando em casas
noturnas do interior de São Paulo como
crooner até que, alguns anos depois, passou a cantar na capital do estado, participando de programas de
calouros, obtendo o primeiro lugar no "Programa de Cláudio de
Luna" da Rádio Cultura. Em 1962,
Jair Rodrigues lança seu primeiro disco, um velho
bolachão de 78
rpm, com as músicas "Brasil Sensacional" e "Marechal da Vitória", ambas gravadas para a Copa do Mundo do Chile. Ainda no mesmo ano, lançou um compacto simples com as músicas "Balada do Homem sem Deus", de Fernando César e Agostinho dos Santos, e "
Coincidência", de Venâncio e
Corumbá. Um ano depois,
Jair grava seu primeiro
long-
play, "O Samba Como Ele É" e, no ano seguinte, o disco "Vou de Samba Com Você", com a música "Deixa Isso Pra Lá", de Alberto paz e
Edson Meneses, um dos maiores sucessos de 1964 e da carreira de
Jair Rodrigues,
caracterizada pelos gestos que o cantor fazia com as mãos quando a interpretava. Em 1965, foi convidado a substituir o compositor e violonista
Baden Powell num
show que seria realizado no Teatro
Paramount, em São Paulo, ao lado de
Elis Regina, que se tornaria sua parceira durante pouco mais de três anos, seja no comando do programa "O Fino da Bossa", apresentado pela
Tv Record, de 1965 a 1967, e na vida pessoal, se tornando grandes amigos. Durante o "Fino da Bossa",
Elis e
Jair gravaram juntos 3 discos, ao vivo, alcançando grande sucesso com os
Pot-
Pourris de sambas e os sucessos que permearam este que foi um dos melhores e maiores programas musicais que a
Tv Brasileira já apresentou. Em 1966, já consagrado no "Fino da Bossa",
Jair lança um dos seus maiores sucessos, "Tristeza", de
Niltinho e
Haroldo Lobo, além de dividir o
prêmio de 1º lugar do II Festival de Música Popular Brasileira, promovido pela
Tv Record, com o jovem compositor Chico Buarque e a cantora
Nara Leão.
Jair, com "Disparada", de Geraldo
Vandré e
Théo de Barros, encantou o público com a temática do interior, do povo do sertão, enquanto Chico e
Nara apresentavam a melodia leve e alegre de "A Banda", do próprio Chico. Ainda neste festival,
Jair ganhou a "Viola de Prata" como o melhor intérprete e classificou em terceiro lugar a música "Canção para Maria", de Capinam e Paulinho da Viola, embora não seja muito lembrada hoje em dia ofuscada pelo sucesso de "Disparada". No ano seguinte,
Jair grava o disco "
Jair", onde grava outro grande sucesso de sua carreira, "Triste Madrugada", de Jorge Costa. Em 1968, participa do IV Festival de Música Popular Brasileira com a música "A Família", de
Ary Toledo e Chico
Anísio, conquistando o terceiro lugar, e da I Bienal do Samba, com a música"O Que Dá Pra Rir, Dá Pra Chorar", de
Billy Blanco. No ano seguinte,
Jair grava mais dois
LPs, sendo que o primeiro deles, "
Jair de Todos os Sambas" é o tema da
postagem de hoje. E, como parte da maioria dos discos de
Jair, fica difícil escolher quais as melhores músicas do disco. Contudo, neste disco merecem um maior destaque as músicas "
Bahia de Todos os Deuses", "Pra Que Dinheiro", "Bloco de Sujo / Levanta a Cabeça / Avenida Iluminada", "Leva Meu Samba", "Casa de
Bamba", "O Conde", "Em Nome da Lua, da Mulata e do Samba, Amém", "
Olelê, Cheguei Agora" e "Na Brincadeira do Mundo". Um disco que mostra o melhor de
Jair, em músicas que levam a alegria e a interpretação singular deste
paulista que sabe encantar a todos com seu jeito simples, sua brincadeiras e seus sambas que se tornaram símbolos da nossa música popular brasileira.
1 - Bahia de Todos os Deuses
2 - Bloco de Sujo / Levanta a Cabeça / Avenida Iluminada
3 - Enxuga a Tristeza do Olhar
4 - Em Nome da Lua, da Mulata e do Samba, Amém
5 - Casa de Bamba
6 - Vê Que Luar
7 - Pra Que Dinheiro
8 - O Conde
9 - Na Brincadeira do Mundo
10 - Feiticeira
11 - Olelê, Cheguei Agora
12 - Quem Entrar na Roda É Rei
13 - Leva Meu Samba
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