Oi pessoal! Neste domingo, bem corrido por sinal, posto aqui no Blog um compacto de um cantor e compositor mineiro que ainda não havia aparecido por aqui. Trata-se de José Antonio de Freitas Mucci, mais conhecido como Tunai. Desde a infância, Tunai sempre gostou de se apresentar e lidar com música, mas foi só em 1977 quando seu irmão, o também cantor e compositor João Bosco lhe apresentou ao letrista Sérgio Natureza (com quem seria parceiro e co-autor de seus principais sucessos de sua carreira) que a música definitivamente faria parte da vida de Tunai. No ano seguinte, a música da dupla Tunai e Sérgio Natureza "Se Eu Disser" é gravada por Fafá de Belém e, em 1979, a música "As Aparências Enganam", também da dupla, foi gravada por Elis no LP "Elis, Essa Mulher!", alcançando enorme sucesso e prestígio entre os cantores e a crítica da época. E no início de 1980, neste período de ascensão musical na carreira de Tunai, a PolyGram lança um compacto com o sucesso de "As Aparências Enganam" no lado B e, no lado A, a ainda desconhecida "Trovoada", tão perfeita quanto a outra. Este compacto, apesar de ser o primeiro da carreira de Tunai, mostra o talento deste compositor e cantor mineiro que, mesmo não sendo muito lembrado pelo público nos dias de hoje, representa uma das maiores revelações da música brasileira da década de 1980. Um disco fantástico, que vale a pena ser lembrado, ouvido, guardado entre os melhores de sua prateleira.
1 - Trovoada
2 - As Aparências Enganam
"Fazer música não é botar fusca na praça. Não é linha de montagem, não". Elis Regina
domingo, 23 de setembro de 2012
1980 - Compacto - Trovoada - As Aparências Enganam - Tunai
domingo, 16 de setembro de 2012
2000 - Falando de Amor - Alaíde Costa
Oi pessoal! Neste domingo de inverno, típico de verão e muito calor, posto aqui no Blog mais um disco de uma cantora ainda inédita por aqui. Trata-se da carioca Alaíde Costa, uma das maiores cantoras brasileiras, também compositora, que com sua voz suave e marcante deixou seu nome gravado entre as maiores divas de nossa música. Sua carreira remonta meados da década de 1950, cantando como crooner em boates do Rio de Janeiro até que, em 1956, grava seu primeiro disco pela gravadora Mocambo, um velho 78 RPM, com as músicas "Tens Que Pagar", de Alaíde e Airton Amorim, e "Nosso Dilema", de Hélio Costa e Anita Andrade. Nos anos seguintes, grava mais alguns discos pela Odeon e RCA Victor até que, em 1959, por meio de João Gilberto, conhece os principais nomes do então movimento Bossa Nova, gravando em seu primeiro LP músicas que se tornariam marcos da Bossa Nova, como "Lobo Bobo", de Carlos Lyra e Ronaldo Bôscoli, e "Estrada Branca", de Tom Jobim e Vinicius de Moraes. Ganhando popularidade e alcançando sucesso do público e crítica, Alaíde lança nos anos seguintes mais alguns discos, além de começar a se apresentar com a turma da Bossa Nova em shows pelo Rio de Janeiro. Em 1964, Alaíde participa do programa "O Fino da Bossa" no Teatro Paramount, promovido pela Tv Record de São Paulo, interpretando com grande repercussão no cenário musical da época a música "Onde Está Você", de Oscar Castro Neves e Luverci Fiori, obtendo com esta apresentação um contrato com a emissora. No ano seguinte, Alaíde lança o disco "Alaíde Costa" pela RGE, com as músicas "Terra de Ninguém" e "Preciso Aprender a Ser Só", ambas de Marcos & Paulo Sérgio Valle, e "Sonho de um Carnaval", de Chico Buarque, alguns dos maiores sucessos daquele ano. No ano seguinte, afastou-se do cenário musical devido problemas de saúde, voltando à ativa apenas 6 anos depois. Apesar do período de afastamento, Alaíde não perdeu o talento e a interpretação marcante que a consagrou em seu início de carreira, gravando após este reinício inúmeros sucessos e discos que a colocaram novamente em destaque no cenário musical. E, para homenagear esta cantora talentosíssima e pouco lembrada pela mídia atualmente, trago o disco "Falando de Amor", gravado originalmente em 1987 em Paris, mas lançado no Brasil apenas no ano 2000, com destaque para as músicas "Mentira de Amor", de Lourival Faissal e Gustavo de Carvalho, "Falando de Amor", de Tom Jobim, "Tudo Se Transformou", de Paulinho da Viola, "Contradição", de Elton Medeiros e Paulo César Pinheiro, "Amoroso", de Garoto e Luis Bittencourt, e "Noturna", de Guinga e Paulo César Pinheiro. Um disco maravilhoso, que mostra em resumo o talento, a voz pura e a interpretação marcante de Alaíde Costa.
1 - Absynto
2 - Tudo Se Transformou
3 - Falando de Amor
4 - Contradição
5 - Noturna
6 - Amoroso
7 - Mentira de Amor
8 - Estrada do Sertão
9 - Amor É Outra Liberdade
quarta-feira, 5 de setembro de 2012
1961 - A Meiga Elizete Nº 2
Oi pessoal! Nesta quarta-feira, posto aqui no Blog mais um disco da carioca Elizete Cardoso. Uma das mais importantes cantoras da história de nossa música brasileira, Elizete imortalizou com sua voz clássicos e lindas canções que, até hoje, são frequentemente lembrados, cantados e referenciados, sendo conhecida pelas alcunhas de "a Magnífica", "Mulata Maior", "a Enluarada" e "a Divina", apelido este que a consagrou. Já conhecida como cantora de choros, Elizete ganhou destaque no cenário musical no gênero samba-canção a partir da segunda metade da década de 1950, ao lançar os discos "Noturno" (1957), "Naturalmente" (1958) e o emblemático "Canção do Amor Demais" (1958), este com composições de Tom Jobim e Vinicius de Moraes, que se tornou um dos marcos iniciais da bossa-nova. Em 1959, gravou as músicas Manhã de Carnaval e Samba de Orfeu para o filme Orfeu do Carnaval, de Marcos Camus, além de lançar o disco "Magnífica" no final deste mesmo ano. Em 1960, na Tv Continental, no Rio de Janeiro, a cantora estreou seu programa "Nossa Elizete", lançando neste mesmo anos os discos "A Meiga Elizete" e "Sax Voz", que alcançaram grande sucesso e tiveram seus segundos volumes lançados pela cantora no ano seguinte. E um deles, o disco "A Meiga Elizete Nº 2", lançado em 1961, traz a interpretação maravilhosa da cantora para as músicas "Deixa Andar", de Jujuba, "Moeda Quebrada" e "Tudo É Magnífico", ambas de Luis Reis e Haroldo Barbosa, "Esmola", de João Roberto Kelly, "Seu Olhar", de Laís Antunes, "Vagalumeando", de Paulo Roberto, "Nossa Vez de Amar", de Toso Gomes e Manoel da Conceição, e "A Flor do Amor", de Joluz e Waltel Branco. Um disco fantástico, maravilhoso, que traz a interpretação e o talento de Elizete em transformar músicas em verdadeiras jóias musicais.
Este disco pode ser buscado em https://parallelrealitiesstudio.wordpress.com/2011/02/07/elizeth-cardoso-a-meiga-elizeth-vol-2-1961/
1 - Deixa Andar
2 - Revelação
3 - Moeda Quebrada
4 - Ninguém Sabe de Nós
5 - Esmola
6 - Meu Amanhã
7 - Tudo É Magnífico
8 - Seu Olhar
9 - Vagalumeando
10 - Nossa Vez de Amar
11 - Cansei de Ilusões
12 - A Flor do Amor
Este disco pode ser buscado em https://parallelrealitiesstudio.wordpress.com/2011/02/07/elizeth-cardoso-a-meiga-elizeth-vol-2-1961/
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