domingo, 29 de julho de 2012

1991 - O Planeta Blue Na Estrada do Sol - Milton Nascimento

Oi pessoal! Neste domingo de sol, calor, típico de verão (em pleno inverno, diga-se de passagem), depois da postagem de ontem, nada melhor que postar mais um disco do também mineiro Milton Nascimento. Dono de um talento em compor, cantar e transformar realidades da simplicidade mineira em verdadeiras obras-primas, em músicas que se transformaram e se estabeleceram na cabeça das pessoas, como "Canção da América", "Maria, Maria", "Caçador de Mim", "Coração de Estudante", "Cais", "Travessia", "Nos Bailes da Vida", entre tantas outras. Com mais de 40 anos de estrada, Milton se transformou num dos grandes ícones da música brasileira, desde a época dos grandes festivais dos anos 60, passando pelos anos de afirmação e confirmação de sua música durante a década de 70, marcados por discos como "Clube da Esquina", "Minas", "Geraes" e "Milagre dos Peixes", discos estes que pra mim são verdadeiras jóias da música de Milton, até chegar a "Sentinela" (1980) e "Caçador de Mim" (1981), trabalhos que admiro e que colocam Milton entre os preferidos da minha estante. Na década de 1980, Milton lança outros tantos trabalhos de sua extensa discografia, como os discos "Anima" e "Missa dos Quilombos", ambos de 1982. Em 1983 realizou um no Anhembi, que contou com a participação especial de Gal Costa e que gerou o disco "Milton Nascimento Ao Vivo", além de participar na "Noite Brasileira" do Festival de Montreux, na Suiça, gerando o disco "Brazil Night - ao vivo de Montreux". Nos anos de 1985 e 1986, gravou, respectivamente, os discos "Encontros e Despedidas" e "A Barca dos Amantes", outras duas pérolas de sua carreira, discos estes que trazem grandes sucessos de sua música. Nos anos seguintes, continua gravando e lançando novos trabalhos, como os discos "Yauaretê" (1987), "Miltons" (1988) e "Txai" (1990), embora não tenham alcançado grande sucesso de público e crítica como os discos anteriores. Em 1991, lançou o disco "O Planeta Blue na Estrada do Sol", gravado ao vivo no Teatro Cultura Artística, e que é tema da postagem de hoje. Embora seja um disco não muito conhecido de Milton, traz as canções "Canção do Sal", em homenagem à Elis Regina, que foi a primeira grande cantora a gravar uma música de Milton, em 1966, no disco "Elis", lançado naquele ano, "Luar do Sertão", de Catullo da Piaxão Cearense, "Estrada do Sol", de Dolores Duran e Tom Jobim e "Hello, Goodbye", sucesso dos "The Beatles", de Lennon e McCartney, além de "Um Índio", de Caetano Veloso, "Brejo da Cruz", de Chico Buarque, e "Planeta Blue", de Milton e Fernando Brandt. Um disco muito bom, interessante, diversificado, com a marca e o talento inconfundível do mineiro Milton Nascimento.

1 - Vevecos, Panelas e Canelas
2 - Um Índio
3 - Planeta Blue
4 - Canção do Sal
5 - Ponto de Encontro
6 - Luar do Sertão
7 - Brejo da Cruz
8 - Quem É Você
9 - Beatriz
10 - Estrada do Sol
11 - Hello, Goodbye

sábado, 28 de julho de 2012

1972 - Lô Borges

Oi pessoal! Neste sábado de sol, trago aqui no Blog um disco de um cantor ainda inédito por aqui, do mineiro Salomão Borges Filho, também conhecido como Borges. Com apenas 19 anos, integrou o grupo de músicos (em sua maioria de mineiros) liderado por Milton Nascimento e que juntamente com o irmão, Marcio Borges, Wagner Tiso, Beto Guedes, Túlio Mourão, Fernando Brandt, Toninho Horta e Ronaldo Bastos, gravou em 1972 no Rio de Janeiro, o antológico disco "Clube da Esquina", o qual impulsionou as carreiras do próprio Borges, Wagner Tiso, Beto Guedes, Toninho Horta, entre outros. Este movimento musical ficou conhecido pelo nome dado ao disco, "Clube da Esquina", e que se origina da esquina entre as ruas Paraisópolis e Divinópolis, no bairro de Santa Tereza, em belo Horizonte, lugar marcado como ponto de encontro deste grupo de músicos. Logo após o lançamento do disco "Clube da Esquina" e o repentino sucesso de público e crítica, Borges grava pela Odeon o seu primeiro disco solo, tema da postagem de hoje. Apesar de contar com apenas 20 anos de idade, Borges mostra neste trabalho o talento de um jovem músico, colocando toda sua criatividade musical nas 15 músicas deste disco, as quais merecem destaque: "O Caçador", "Canção Postal", "Homem da Rua", "Faça Seu Jogo", "Você Fica Bem Melhor Assim" e "Não Se Apague Esta Noite". Um disco fantástico, um disco que mostra o talento de um compositor e cantor que, desde cedo, soube mostrar sua música, a música de Minas, a música do grupo do Clube da Esquina.

1 - Você Fica Bem Melhor Assim
2 - Canção Postal
3 - O Caçador
4 - Homem da Rua
5 - Não Foi Nada
6 - Pensa Você
7 - Fio da Navalha
8 - Pra Onde Vai Você
9 - Calibre
10 - Faça Seu Jogo
11 - Não Se Apague Esta Noite
12 - Aos Barões
13 - Como o Machado
14 - Eu Sou Como Você É
15 - Toda Essa Água

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Feliz Aniversário, 2 Anos do Blog da Música Brasileira!

Oi pessoal! Nesta quinta-feira, dia 19 de julho, comemoramos mais um aniversário do Blog da Música Brasileira. E, depois de todo este tempo, só temos a agradecer a todos os que participam, colaboram, dão suas sugestões e visitam este Blog. Muito obrigado a todos! Este Blog tem a finalidade de mostrar, relembrar, resgatar e até divulgar discos, compositores, cantores, músicos, que fazem da nossa música brasileira uma das mais ricas e variadas culturas musicais. Desde a música caipira, o samba do morro, a bossa nova, a velha e a nova MPB, a música brasileira apresenta em seus vários ritmos (baião, romântico, rock, etc.) as dificuldades do nosso povo, o amor, a dor, a paixão, a conquista, a perda, o sofrimento e, é claro, a enorme criatividade em fazer da música brasileira atual cada vez mais moderna, atrativa, sem esquecer daqueles que foram os precursores do que chamamos de música brasileira na atualidade. Artistas estes que são até hoje reverenciados, lembrados, no rádio, na televisão, outros que foram esquecidos, que são velhas recordações em discos, filmes, apresentações, memórias, mas que o Blog da Música Brasileira tem o prazer de trazer a todos vocês, leitores deste trabalho. Enfim, dois anos em que aprendi muito sobre nossa música e que, espero, tenha compartilhado com vocês um pouco deste mundo maravilhoso que é a nossa música brasileira. E tem muito mais vindo por aí! Em breve, trarei novos discos, curiosidades, artistas e músicas que fizeram história em nossa música. Muito obrigado a todos vocês que fazem parte deste trabalho!

segunda-feira, 16 de julho de 2012

1977 - Atrás da Porta - Nana Caymmi

Oi pessoal! Nesta segunda-feira de frio e chuva, típica do inverno paulista, posto aqui no Blog mais um disco da cantora baiana Nana Caymmi. Filha do cantor e compositor Dorival Caymmi, Nana herdou do pai o dom da musicalidade e o talento nato de cantar. Sua carreira remonta o início dos anos 1960, ao gravar ao lado de Caymmi a música "Acalanto", no LP "Eu Não Tenho Onde Morar", do próprio Caymmi, além de lançar seu primeiro disco com as músicas "Adeus", de Dorival Caymmi, e "Nossos Beijos", de Hianto de Almeida e Macedo Norte. Neste mesmo ano, assinou contrato com a Tv Tupi, apresentando-se no programa "Sucessos Musicais" e no programa "A Canção de Nana", este ao lado do irmão Dori Caymmi. Em 1964, após uma temporada na Venezuela e o nascimento de seus primeiros filhos, participa com seu pai e seus irmãos Dori e Danilo no disco "Caymmi visita Tom e leva seus filhos Nana, Dori e Danilo". No ano seguinte, grava seu primeiro LP solo "Nana", pelo selo Elenco e em 1966, vence o I Festival Internacional da Canção, promovido pela Tv Globo, com a música "Saveiros", de Dori Caymmi e Nelson Motta. Neste ano, casa-se pela segunda vez com o cantor e compositor Gilberto Gil, com quem compôs e apresentou no III Festival de Música Popular Brasileira, de 1967, a música "Bom Dia". Em 1968, separou-se de Gilberto Gil e estreou no Rio de Janeiro a temporada de shows "Barroco", fazendo uma temporada de shows pelo Uruguai com Dori Caymmi dois anos depois, participando também do espetáculo "Mustang Cor de Sangue", com Marcos & Paulo Sérgio Valle e o grupo Apolo 3 no mesmo ano. Em 1971, participou da II Bienal do Samba com a música "Morena do Mar", do pai Dorival Caymmi, voltando neste mesmo ano ao Uruguai para novas temporadas e apresentando-se com muito sucesso na Argentina, em 1973. No ano seguinte, retorna à Argentina, onde se apresenta com o conjunto argentino Camerata e lança o disco "Nana Caymmi", o qual alcançou mais de 20 mil cópias vendidas. Este mesmo disco, que é o tema da postagem de hoje, foi relançado aqui no Brasil três anos mais tarde com o título "Atrás da Porta", referente à música de Chico Buarque que fez grande sucesso na voz de Elis alguns anos antes. Neste disco, Nana traz alguns grandes da música do velho Caymmi, com sua interpretação única, como em "Dora", "Nunca Mais", "Rosa Morena" e "Vestido de Bolero", além de "Atrás da Porta", "Saia do Caminho", de Evaldo Ruy e Custódio Mesquita, sendo um dos maiores sucessos de Isaura Garcia, a clássica "Por Causa de Você", de Tom Jobim e Dolores Duran, "Diz Que Fui Por Aí", de Zé Ketti e H. Rocha, "Ahiê", de Eumir Deodato e João Donato e, fechando com chave de ouro, "Pra Você", de Silvio Cesar, que na minha opinião, é a melhor do disco. Apesar de não muito conhecido, este disco é uma obra-prima, que vale a pena conhecer, não só pelas músicas que o disco traz, como também pela interpretação, pelo talento e pela forma com que Nana Caymmi transforma grande músicas em verdadeiras jóias de nossa música brasileira.

1 - Cala Boca Menino
2 - Saia do Caminho
3 - Ahiê
4 - O Amor É Chama
5 - Rosa Morena
6 - Nunca Mais
7 - Atrás da Porta
8 - Vestido de Bolero
9 - Dora
10 - Por Causa de Você
11 - Diz Que Fui Por Aí
12 - Pra Você

domingo, 8 de julho de 2012

1973 - Tim Maia

Oi pessoal! Neste domingo de frio e véspera de feriado, posto aqui no Blog mais um disco do cantor e compositor carioca Tim Maia. Dono de uma voz carregada pela sua rouquidão característica e seu estilo soul, até então não explorado no Brasil, Tim Maia tornou-se um dos maiores nomes da música brasileira, conquistando o público e alcançando inúmeros sucessos que, até hoje, estão na cabeça das pessoas. Desde a infância, Tim sempre se interessou por música, fazendo parte do grupo Tijucanos do Ritmo tocando violão até que, em 1957, formou o grupo The Sputniks, do qual participaram Roberto Carlos, Arlênio Silva, Edson Trindade e Wellington. Dois anos mais tarde, Tim viajou para os Estados Unidos para estudar inglês, onde teve seu primeiro contato com a música soul, sendo deportado quatro anos depois acusado de roubo e posse de drogas. Seu primeiro disco solo seria lançado somente em 1968, pela gravadora CBS, com as músicas "Meu País" e "Sentimento", ambas de sua autoria. No ano seguinte, gravou pela Fermata seu segundo compacto, com as músicas "What Do You Want to Bet" e "These Are The Songs". Está última música alcançou grande sucesso com a gravação em dueto com Elis Regina para o LP da cantora "...Em Pleno Verão", lançado em 1970. Neste mesmo ano, gravou seu primeiro LP "Tim Maia" pela Polydor, o qual alcançou grande sucesso, ficando em primeiro lugar no Rio de Janeiro durante 24 semanas. Nos anos seguintes, gravou novos long-plays pela Polydor, um "Tim Maia" por ano, cada um contendo novos sucessos e alcançando cada vez mais o gosto do público e da crítica. E o último destes discos da época, o disco "Tim Maia" lançado em 1973, é o tema da postagem de hoje, o qual traz os sucessos de "Gostava Tanto de Você", de Edson Trindade, e "Réu Confesso", do próprio Tim. Além destas duas, temos também as músicas "Compadre", "Até Que Enfim Encontrei Você", " A Paz Do Meu Mundo É Você ", de Mita, "Música No Ar", "Amores" e "Over Again". Um disco excelente, que mostra o talento de um Tim Maia em afirmação no mundo musical, no mundo dos sucessos, na música brasileira.

2 - Compadre
3 - Over Again
4 - Até Que Enfim Encontrei Você
5 - O Balanço
6 - New Love
7 - Do You Think, Behave Yourself
10 - A Paz Do Meu Mundo É Você
11 - Preciso Ser Amado
12 - Amores

quarta-feira, 4 de julho de 2012

1968 - Gilberto Gil

Oi pessoal! Nesta quarta-feira, posto aqui no Blog mais um disco do também baiano e aniversariante do mês de junho, Gilberto Gil. O início de sua carreira se deu na mesma época em que Tom Zé, Gal Costa, Caetano Veloso e Maria Bethânia também começavam a trilhar os caminhos da música que balançava a Bahia de meados de 1960, ao participarem de shows históricos, como "Nós, Por Exemplo", de 1963, "Nova Bossa Velha e Velha Bossa Nova", de 1964, e "Arena Canta Bahia", de 1965. Neste mesmo ano, Gil grava seu primeiro compacto pela gravadora RCA Victor, com as músicas "Procissão" e "Roda", além de conhecer a cantora Elis Regina, com a qual fez uma amizade que duraria décadas e inúmeros sucessos, sendo que deste encontro as músicas "Lunik 9" e "Roda" foram as escolhidas por Elis para fazer parte do repertório do novo disco da cantora, lançado no ano seguinte. O ano de 1966 representou uma guinada na carreira de Gilberto Gil, com o sucesso de "Roda" e "Louvação" e também com a classificação de "Ensaio Geral" em 5º lugar no II Festival de Música Popular Brasileira, todos na voz de Elis. No ano seguinte, é lançado o primeiro LP da carreira do cantor, "Louvação", também pela RCA Victor, além de classificar a música "Domingo no Parque" em segundo lugar no III Festival de MPB da Record. Finalmente, no início de 1968, é lançado este segundo Long-Play do cantor, pela gravadora Philips, precursor ao movimento de ruptura "Tropicalista", encabeçado por Gil, Caetano, Gal, Tom Zé, Os Mutantes e o maestro Rogério Duprat. Neste disco, Gil traz o sucesso de "Domingo No Parque", além de "Domingou", "Frevo Rasgado", "Procissão", "Marginália II" e "Pega a Voga, Cabeludo". Um disco interessante, muito bom e importante, não só para a história de Gilberto Gil, mas para a história da música e cultura brasileiras.

1 - Frevo Rasgado
2 - Coragem Pra Suportar
3 - Domingou
4 - Marginália II
5 - Pega a Voga, Cabeludo
6 - Ele Falava Nisso Todo Dia
7 - Procissão
8 - Luzia Luluza
9 - Pé de Roseira

segunda-feira, 2 de julho de 2012

1982 - Cores, Nomes - Caetano Veloso

Oi pessoal! Nesta segunda-feira de sol e calor em pleno inverno, trago aqui no Blog mais um disco do baiano Caetano Veloso, em homenagem aos 70 anos do cantor. Um dos maiores nomes da música brasileira, compositor brilhante, cantor fora de série, Caetano se destacou nos festivais de música da década de 1960, alcançando o 4º lugar do festival da Record de 1967 "caminhando contra o vento, sem lenço, nem documento, num sol de quase dezembro (...)", ao lado dos Beat Boys, com a antológica "Alegria, Alegria". Em 1968, o movimento Tropicalista ganha força e Caetano participa de outros festivais de música, como do IV festival de MPB promovido pela Tv Record, com a música desclassificada "É Proibido Proibir", até que, em 27 de dezembro deste mesmo ano, é preso junto com Gilberto Gil por dois meses, sob o pretexto de desrespeitar o hino e a bandeira do Brasil. No ano seguinte, foram libertados e seguiram para o exílio na Inglaterra, que duraria quase três anos. Neste meio tempo, muitas músicas de sua autoria foram lançadas no Brasil através de cantores como Gal Costa, Elis Regina, Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Maria Bethânia. Em 1970, grava seu primeiro disco no exílio, "Caetano Veloso", lançado aqui no Brasil no ano seguinte, e ainda em 1971, grava o disco "Transa", lançado por aqui também no outro ano. Neste meio tempo, esteve no Brasil por breves períodos, sendo interrogado por militares e participando de programas de televisão. Em 1973, lança o disco "Araçá Azul", obtendo um grande número de devoluções e pouca aceitação do público, além de participar do antológico projeto Phono 73, promovido pela gravadora Philips, com a música "Eu Vou Tirar Você Deste Lugar", de Odair José. Durante a segunda metade da década de 1970, Caetano continuou a gravar discos antológicos, como o disco "Jóia", onde a capa original foi censurada na época por conter uma imagem de Caetano, da mulher e do filho, nus, lançar sucessos inesquecíveis e fazer shows memoráveis, como "Doces Bárbaros", de 1976. Em 1980, ganha o disco de ouro com a gravação do álbum "Outras Palavras", repetindo a dose com "Cores, Nomes", disco tema da postagem de hoje, que traz como principais faixas as músicas "Trem das Cores", "Queixa", "Sina", de Djavan, "Coqueiro de Itapuã", "Meu Bem, Meu Mal", sucesso na voz de Gal Costa, "Cavaleiro de Jorge" e "Gênesis". Um disco excelente em termos de repertório, trazendo um Caetano mais experiente, mais vivido, menos tropicalista, e que mostra o porquê de ter alcançado mais de 100.000 cópias vendidas.

1 - Queixa
2 - Ele Me Deu Um Beijo Na Boca
4 - Sete Mil Vezes
5 - Coqueiro de Itapuã
6 - Um Canto De Afoxé Para O Bloco Do Ilê
8 - Sina
9 - Meu Bem, Meu Mal
10 - Gênesis
11 - Sonhos
12 - Surpresa